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12 janeiro 2018

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Aproveito para esclarecer que este blog não será excluído assim como as postagens. Porém ressalto que não postarei mais nada aqui.


25 abril 2017

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Aposentei minha voz.

Um belo dia em minha infância, mas precisamente na época em que passava a novela "Era uma vez" na emissora Globo, descobri que tinha potencial para cantar. Sempre cantarolava a música de abertura da novela, e com o tempo notei que alcançava o mesmo tom que a Sandy (cantora). Essa lembrança antiga, com toda a certeza é a mais antiga memória que tenho da descoberta da minha voz. Lembro do rosto do meu pai dizendo para minha mãe - Olha, ela sabe cantar-.

Anos se passaram, a minha escolha pela religião também, do nada para protestante, estava eu em pé, em um culto de Domingo, admirando o ministério de louvor da igreja. Uns meses a frente, eu já estava solando um hino que sou apaixonada, segue um trecho da música. Era oficial, estava lá a mais nova integrante do ministério de louvor, era eu nos meus 14 anos de idade.

"Ó, Senhor, eu quero estar, disponível em tuas mãos, minha vida em teu altar, em total consagração..."

Disponível Em Tuas Mãos
Ministério Koinonya de Louvor


Como tudo muda, saí do ministério, me afastei da igreja, conheci uma galera legal, e não posso deixar de mencionar que um participante dessa galera é muito muito especial, pois casei com ele, verdadeiramente solos de guitarra me conquistaram (mas preciso dizer do contrário ele reclama, meu Mose é baterista oficialmente, mas também é baixista, guitarrista, tecladista, produtor, operador de som entre mil outras funções).

Minha parte preferida começa aqui.

Como todo adolescente musicista, criei uma banda, cantei em barzinho nas noites de sexta-feira, compus várias canções, criei expectativas e sonhos, mas retorno a dizer que, como tudo muda, acaba, o sonho da banda no Faustão virou sonho de uma noite de verão.

Hoje, percebo o quanto a música foi e é importante na minha vida; mas já não é mais sonhos ou vontade. Graças a música conheci meu esposo e minha irmã Tati, vivi grandes histórias, grandes lutas, porém acabou, não tenho mais vontade de cantar em público, de ensaiar e fazer apresentações. Não estou dizendo que NUNCA MAIS VOU CANTAR, estou dizendo que não quero mais compromisso com a música, só quero curtir sem responsabilidade.



De agora em diante, cantar só se for para curtir, no chuveiro de preferência.
Estou oficialmente aposentada.


21 abril 2017

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Mais um negativo.

Ontem foi um dia daqueles bem chatos, onde caiu por terra minha ansiedade. Na verdade eu já sabia o resultado, nada havia mudado, a história só se repetia. Em algum post dessa semana, mencionei que estava ansiosa, e como esse sentimento atrapalha, como é ruim você querer passar por cima do tempo. Precisamos olhar com delicadeza para a ansiedade e depressão, pois como é louco pensar que duas palavras podem ocasionar um terror gigante.

Como o previsto a história se repetiu, e mais um negativo no meu histórico surgiu, mas não doeu tanto, já estou blindada e anestesiada, a final, durante 6 anos ouço NÃO. Com tanto tapa da vida, aprendi a superar e viver de forma tranquila, caso não saiba, eu não tenho a menor vontade de tirar minha própria vida, ou seja, busco sempre uma forma melhor de viver, sabendo que Deus pode ou não atender minhas orações e pedidos, o que passou a fazer parte da minha vida.

Mas você deve estar pensando - que hipócrita, se não estivesse de fato ligando, não estava resmungando -, não é que seu pensamento está correto? A dor, tristeza e frustração estão aqui, quentinhas no meu coração, prontas para explodir a qualquer momento, como uma bomba ou um vulcão prestes a entrar em erupção. A vontade de gritar, chorar, me debater, questionar, ficar com raiva, enfim, é muito grande, quase que incontrolável, mas o que fazer se não aceitar e viver com isso?

Procurei então olhar para minha saúde e para meu futuro, pois eu não tenho a menor ideia do que Deus tem reservado, só sei que preciso estar preparada quando algo inovador acontecer na minha vida, afinal quem planta colhe, e estou preparando terreno.

Nada do que uma boa amizade para espantar as tristezas e nos dar força para dar a volta por cima. Foi isso que me motivou a estar aqui escrevendo agora, em um tempo remoto, era certo que eu estaria chorando desde as 9h da manhã (horário que fiz o teste).

A chave para sair da deprê, é procurar coisas que te faça feliz, pode ser qualquer coisa, se essa "coisa" arrancar quase que incondicional um sorriso, já vale a pena explorar. Busque sempre o melhor da vida, busque ser feliz, é o que estou fazendo.

19 abril 2017

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Está tudo bem contigo?

Quando você questiona a alguém se está tudo bem com ela, o que você espera? Certamente, que a resposta seja positiva, correto? Mas você realmente se preocupa com a resposta? Você já pensou se esta pessoa está realmente bem?

Estamos tão envoltos em nosso individualismo, tão excessivamente preocupados conosco que esse tipo de questionamento se tornou um cumprimento que sai no automático, assim como a resposta, sem possuir a real intenção ou essência da pergunta. “Oi! Tudo bom contigo?” - atiro a pergunta - “Tá tudo bem sim! E contigo?” - a pessoa me responde, mesmo que ela esteja extremamente estressada com coisas do trabalho - “Tô bem sim! E sua família?” - pergunto, mesmo que a minha ansiedade esteja presente por culpa de várias questões do meu dia. “Tá tudo ótimo!” - me responde também ignorando as brigas que possui constantemente com a mãe. Você vê? É quase uma necessidade ter que estar bem para os outros, sempre afirmamos, sempre damos respostas positivas.

É por isso que temos um certo choque - mesmo que efêmero - quando nos respondem negativamente. Alguns até podem pensar que virá um assunto tedioso quando, às vezes, a pessoa só precisa desabafar. Que tal ter consciência da importância de ouvir alguém e também dizer o que está sentindo? Claro, não necessariamente para um estranho, mas sabemos que fazemos pouco até daquele que nos é querido. Às vezes a atenção que se pede é necessária, seja para conforto, seja para alívio, seja até mesmo para calmaria. Uma válvula de escape às vezes é isso; um desabafo, seguido pela compreensão e conselho - ou troca de experiências - e logo depois uma conversa produtiva ou divertida. Algo que nos tire o foco do sufoco, da angústia.

Uma coisa: não questione as angústias dos outros, nem tampouco as ignore. Apenas procure compreender, como geralmente você quer que aconteça contigo. Se fosse no seu lugar você faria isso diferente? Conte para a pessoa, sem dizer que aquilo que ela sente é besteira. Aconteceu algo parecido? Conte sua experiência - isso pode confortar a pessoa que desabafa e precisa ouvir algo de volta. Apenas experimente ouvir e dizer o necessário, sem pensar em dizer “verdades” que só atrapalham.

Todos possuímos estresses do dia-a-dia, coisas acumuladas, presas. Cada indivíduo lida com isso de forma diferente, mas jogá-las dentro do armário escuro da mente e deixá-las empilhando não é a melhor maneira. Jogue fora de vez em quando aqueles entulhos bagunçados da mente. Esvaziar esse armário mental se faz necessário, pois o acúmulo de coisas desnecessárias nos adoece. O melhor é estar bem, saber que o outro está bem para que todos possamos viver bem em conjunto. Compartilhar é necessário, ouvir e compreender também.

Eu espero que todos tenham uma ótima semana, que possam ouvir e compartilhar algumas angústias e, em seguida, diversões do dia-a-dia. Mas antes…

Está tudo bem contigo?



Por Tati S.

18 abril 2017

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Série: 13 Reasons Whay

     Sem spoiler sobre o conteúdo da série, 13 Reasons Whay é um original Netflix que está dando assunto. Resumindo, a série trata de uma adolescente que se mata por sofrer bullying na escola, pela negligência da gestão escolar e seus pais.



    Na verdade, o assunto principal da série deveria ser depressão. O bullying é forte ao longo dos capítulos, e muitas vezes até difícil de assistir, porém não é fator principal que fez com que Hanna Banker cometesse suicídio. A série peca e muito, pois  em momento algum mostra como foi ou era a vida da Hanna no passado (infância), na verdade, o seriado se baseia somente nos fatos que ela numera e divide em fitas, onde o foco é o bullying, a negligência da escola e dos pais. Ou seja, só tem a visão de Hanna o tempo todo.

    Em momento algum estou dizendo que tudo o que aconteceu foi da cabeça dela, que a mesma estava sofrendo algum tipo de delírio. Mas teve fatos e histórias que a adolescente conta de forma retorcida. É IMPORTANTE QUE OS PAIS E A ESCOLA se conscientizem e façam parte da vida dos alunos e filhos.

   Nada justifica a morte de Hanna, e/ou o bullying que ela sofreu. Todos que cometeram negligência e esses atos desprezíveis devem assumir e pagar pelos crimes cometidos, porém é necessário deixar claro que a pessoa que sofre esses atentados, não importa onde, escola, igreja, em casa; você precisa FALAR COM TODAS AS LETRAS. O depressivo quer ser notado, mas como tudo em nossas vidas, somos donos da nossa mente e precisamos vencê-la. Só podemos ajudar quem quer ser ajudado, e quando está além da nossa capacidade, devemos passar para quem tem instrução, qualificação, experiência e PACIÊNCIA.

    Em muitas críticas sobre a série, foi muito mencionado que por ser  classificado para um público teen, muitas cenas e acontecimentos estão sendo julgados como inapropriados para adolescentes. Na verdade a série não é apropriada para pessoas que são depressivas, sofrem com ansiedade, que já tentaram suicídio ou cogitaram dar fim na própria vida, enfim, pessoas que tem algum problema psicológico forte. No final das contas, o autor quer colocar em nossa cabeça que a Hanna não teve escolha, que ela tentou de todas as formas pedir ajuda mais foi abandonada. Não podemos concordar com tal absurdo! Ela tinha opções, e o descaso das pessoas faz parte, porém a depressão dela era tão forte, que a mesma pensa que o mundo ficará melhor sem ela. Quem tem a mente equilibrada, jamais escolheria tirar a própria vida, existem outras opções como terapia, análise, psiquiatria, psicólogo entre outros. Grandes foram os fatores que levaram Hanna a tirar a própria vida, a questão não é se ela está certa ou errada, se a escola está certa ou errada, se os pais foram negligentes ou não. Precisamos focar no bullying, e na depressão, porque Hanna sofreu mais venceu tudo e quase todos, só perdeu pra ela mesma.
 

17 abril 2017

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Estou ansiosa

Em algum lugar pela internet, li que ansiedade nada tem haver com depressão, o que me levou a pensar, porque caso você não saiba,  há algum tempo postei um vídeo no meu canal sobre ansiedade e depressão, na verdade não generalizei as duas coisas, só disse como consigo controlar esses sentimentos que traz muita angústia, sofrimento e falta de paz, mas em fim, não vem ao caso por agora.



     Atualmente tenho sentido ansiedade, mas agora está diferente, porém o medo da frustração é muito grande, quando penso no que não deveria, já estou pensando e nesse momento repentino, tento enrolar minha mente para ganhar tempo e me tirar da beira do abismo. Fico sempre procurando distração, e do nada aquele pensamento em forma de lembrete volta a minha mente, e começo a vagar pelo precipício da dúvida, será, será que, e novamente em um piscar de olhos consigo me resgatar e voltar a si. É um exercício constante, e muito cansativo, mas definitivamente a distração, o entretenimento e força de vontade tira essa minha louca vontade de cair de boca aberta na ansiedade.

    Uma coisa certa, no caso da ansiedade você pode procurar apoio, ajuda médica, reabilitação pela internet, enfim, o que não falta é ferramenta de busca, mas a chave para abrir a porta e sair do abismo está com você. Nosso grande inimigo é a nossa mente (assunto para um outro texto), mas posso adiantar que precisamos dominar nossa mente antes que ela nos domine, nos influencie e manipule.

    O ser humano que é mais conhecido como "cabeça fraca", precisa buscar na vida, formas e forças que traga na memória vontade de viver, vontade de ainda tentar, ele precisa enxergar possibilidades e oportunidades de mudança, de reforma, de reabilitação, de ser feliz novamente, achar um espaço na sociedade.

     Ansiedade tem sintomas, tratamento, acompanhamento e pode ser muito grave, trazendo consequências dramáticas e tristes para quem sofre do transtorno de ansiedade, e para os que vivem ao redor de pessoas que sofrem de ansiedade.

     No momento estou sofrendo de ansiedade, mas estou sob meu próprio controle, já aprendi e entendi como me tirar da beira do barranco, e antes que desabe tudo, penso sempre no que mais me faz feliz, amar e ser amada, e sou muito amada por meu marido,minha mãe e minha amiga (Tati), não excluindo meus filhos de 4 patas. Vou vencer os dias e esperar a maré baixar, a ansiedade descer o nível, enfrentar o que tiver de ser enfrentado e seguir a vida. Não quero contar o motivo da minha ansiedade, não por agora, não nesse momento em que estou lutando para ela não ser significante na minha vida, mas quando eu vencê-la vou contar pra você não tenha dúvida.







15 abril 2017

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Filme: A Bela e a Fera 2017

Antes de tudo (me refiro a elogios), vamos logo matar a parte chata que é a indagação sobre ter ou não beijo gay no filme. Cansativo falar sobre isso, mas posso te garantir com toda certeza deste mundo, que NÃO, NÃO TEM BEIJO GAY NO FILME A BELA E A FERA.

A minha pergunta pra você é, e se tivesse? E daí?

Não é o filme ou a disney que vai interferir, manipular ou influenciar a sexualidade da criança, porque se você não sabe, criança que é criança e tem vida de criança não pensa em sexo. Tem tanta informação e tanta beleza no filme que não tem espaço para intolerância ou preconceito da parte da criança para com o filme. Terminado esse assunto chato, vamos para o que realmente interessa.


     O que essa imagem transmite? Magia.
Em primeiro lugar preciso elogiar muito os efeitos especiais do filme, é de uma riqueza, uma beleza que particularmente eu não esperava, muito lindo a riqueza de detalhes, um verdadeiro espetáculo.

   
Bem fiel ao desenho, o filme retrata uma história de amor, e como a maioria dos filmes de princesa da Disney, tem uma moral da história, e que por sinal é uma mensagem linda sobre enxergar a beleza interior e não a exterior.
Uma coisa clara que esse filme nos remete, é do quanto somos ignorantes, mesquinhos e baixo nível. Não conseguimos enxergar a Fera dentro de nós, a Fera que somos, e não valorizamos os que aturam e convivem com nosso eu íntimo todos os dias, eu esse que na verdade, você sabe que de bonito não tem nada.
Se nosso ego, preconceito, desrespeito, ignorância dependesse de uma flor como esta (da imagem abaixo ilustrativa), e a cada dia cada pétala que caísse representasse nosso moralismo sujo, nossa ideia hipócrita de humildade tomando toda nossa aparência, no final das contas, quando você se olhasse no espelho, o que refletiria? A Bela ou a Fera?




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